15/02/2012

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De uma associação profissional e científica (a American Psychological Association) a outra (a Ordem dos Advogados, Portugal) - e, de caminho, para @s deputad@s:

[...] Os resultados da investigação em Ciências Sociais não têm conseguido provar nenhuma destas preocupações relativamente a crianças de pais gay e de mães lésbicas (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Tasker, 1999). A investigação sugere que as identidades sexuais (incluindo a identidade de género, os comportamentos e a orientação sexual) desenvolvem-se praticamente do mesmo modo entre filhos/as de mães lésbicas que entre filhos/as de pais/mães heterosexuais (Patterson, 2004a). Estudos acerca de outros aspetos do desenvolvimento pessoal (incluindo a personalidade, o autoconceito e a conduta) também mostram que há poucas diferenças entre filhos/as de mães lésbicas e filhos/as de pais/mães heterossexuais (Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999). Há, contudo, poucos dados relativos a estas preocupações no caso de filhos/filhas de pais gay(Patterson, 2004b). Sugere ainda a evidência que filhos/filhas de pais gay e de mães lésbicas têm relações sociais normais com os pares e com adultos (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999; Tasker & Golombok, 1997). O quadro que emerge da investigação é o de uma adaptação geral na vida social com pares, pais/mães, familiares e amigos/as. Os receios de que as crianças de pais gay e de mães lésbicas sejam abusadas sexualmente por adultos, ostracizadas pelos pares ou isoladas em comunidades unissexuais, lésbicas ou gay, não têm merecido qualquer apoio científico. No geral, os resultados da investigação sugerem que o desenvolvimento, o ajustamento e o bem-estar dos/das filhos/filhas de pais gay e de mães lésbicas não diferem de forma relevante dos das crianças de pais/mães heterossexuais.(Ler todo o documento aqui)

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