Mais ou menos da minha geração - incluída - em diante, o grosso da nossa formação sentimental é bem capaz de ter sido feito a partir de duas fontes: o cinema de Hollywood (menos o melodrama anterior, mais a comédia romântica e o drama) e a estética pop, musical e videográfica. A epifania do amor e o apelo ao prazer. Géneros e inclinações aparentemente contraditórios, inclinações em tensão dentro de cada um. Sem os juízos de valor do costume (sobre o "profundo" e o "superficial", o "sólido" ou o "líquido"), às vezes pergunto-me quais as consequências disto. Não sei. Nem me interessa muito. Nas entrevistas imaginárias às vezes perguntam-me: "O que sabe sobre o amor?". E respondo: "Honestamente? Nada."
:-) que estranha honestidade perante o amor que não pode ser desonesto. então, vê lá tu, já sabes muito. :-)
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